O que tem no peito de um poeta?
No Peito Um vibrato Uma fuga Uma ânsia Um medo Um estrondo No final Um alívio. Mathenovê, 2022.
No Peito Um vibrato Uma fuga Uma ânsia Um medo Um estrondo No final Um alívio. Mathenovê, 2022.
Acho que aqui não tem lugar pra mimalgumas porções obrigam o encaixeQuando eu só queria ser galho secoNão tão compacto como uma pedra Talvez eu exagere como uma criançaÉ tão infantil pensarE, aos poucos, explodo!Um pouco em cada canto, não sobra nada Os restos que viram matériaVão um tanto pra o coraçãoEntopem e param Param,… Leia mais Um dia eu já fui pássaro?
Só passei pra desejar boa sorteAo seu coração com aroma de caféBoa sorte aos vômitos que teve na estradaAo atropelado coração quieto e calmoLá, lá, lá do açougue… Palmas para você, pó de fênixReviva do sangue pisado e griteO grito dos mortosDo coração vermelho e vivo Não cala não, coração!Reage a prece do encanto, vai!Bom… Leia mais PARA O CORAÇÃO ENTALADO
As aspas não existem em mim por algum motivo Entre algumas alternativas Presas na presa finita dos dois traços Talvez meu medo estivesse nas sombras que elas fazem nas letras. Uma espécie de sombra Uma espécie de ficção Uma penumbra Escura e fria. Mathenovê, 2022.
NO FIM DO SONHO É a estrada mais estranhaCom um beco sem fimLá se sente um cheiro forte de nadaEnquanto os carros de mão levam mistério Nesse lugar não se usa lógicaO pensamento demoraAs pernas parecem já não ter mais função, só o voarNaquele chão seco Se perdem os sentidos a cada passo dadoUma nuanceE… Leia mais NO FIM DO SONHO
Os parques já não são mais os mesmosConsigo refletir o que eles sãoAinda sinto os trilhos passando encima de mimE vejo o sangue escorrer naquelas máquinas, como hoje. O bolo está pronto!Nele os ingredientes são meus conhecidosÉ triste hojeFoi um pesadelo ontem. Tente acordar, querido.Dizia uma vozVá, tente acordar, chegou a hora Talvez tudo pudesse… Leia mais TUDO OU NADA?
Eu não quero só 2022…Quero milhões de abstrações!Eu não quero sonhos…Quero o que a vida me diz que é real! Saia do ano novo Viva os dias sem data de comemoração Assim é o mal que afaga os certos, disse eu E que manipula os falsos, dizia o eu lírico. Diz que para mim ser… Leia mais EU SOU OS ANOS NOVOS
É a estrada mais estranhaCom um beco sem fimLá se sente um cheiro forte de nadaEnquanto os carros de mão levam mistério Nesse lugar não se usa lógicaO pensamento demoraAs pernas parecem já não ter mais função, só o voarNaquele chão seco Se perde os sentidos a cada passo dadoUma nuanceE eu acordo. Mathenovê, 2021.
Só dei por vista aquela distância Quando sentia falta do redemoinho de homenagens Queria tanto ver o assoreamento das menções Que acabei imerso de apagamentos. Não fugi dos mapas, somente escalei todos de angústiasUm login e dois desesperos Passaportes sujos de nebulosas a solta pelo arPeregrinação tardia! Mathenovê, 2021.
Hoje e ontem visitei seus passosPeguei meu currículo na gaveta marrom e entreguei para você aqueles atributosFui da minha retina ao fundo dos teus olhosAtravessei aqueles óculos e li parte de um CPF volátilIncomodei os vasos sanguíneos e expulso fui de láComo um anticorpo daquele corpo ímpeto, quase nada Eu também fui intruso no meio… Leia mais VISTA DOS ANAGRAMAS DO AMOR